O COLATERAL DEFINITIVO

Bitcoin como garantia: uma estratégia de preservação de riqueza.

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Por Daniel Ripoll.

Bitcoin é a forma definitiva de colateral. Este é, sem dúvida, um dos usos mais elevados e melhores do Bitcoin.

A maioria dos normies não estão aproveitando a oportunidade de acumular BTC nos níveis atuais. Mas os ricos estão se aproximando do BTC. Como eles têm os recursos para alocar em BTC, mesmo que não o entendam completamente, podem acabar adquirindo a maior parte das moedas restantes, não porque sejam maximalistas fervorosos de Bitcoin, mas simplesmente porque seu consultor financeiro recomendou BTC (ETFs) como uma forma de preservar o poder de compra de seus portfólios.

Os normies poderiam aprender algo com os ricos. Da mesma forma que Jeff Bezos nunca vendeu suas ações da AMZN durante a alta (ele as usava como garantia para financiar seu estilo de vida), os ricos não venderão seus BTC. Eles o manterão e o usarão como colateral, se o utilizarem de alguma forma.

Então, o que acontece quando as pessoas mais ricas do mundo e as maiores instituições de Wall Street começarem a comprar as moedas inteiras restantes?

Não demorará muito para que a oferta restante seja reduzida. Lembre-se de que há mais de 50 milhões de milionários no mundo e apenas 21 milhões de BTC. Depois de um tempo, talvez só vejamos sats ou "bits" (lotes de 100 sats) sendo negociados nas exchanges.

Com a maioria das moedas sendo usadas como garantia, os 7,9 bilhões de pessoas restantes estarão lidando com os sats restantes que não estiverem bloqueados, além da nova emissão que chegar ao mercado. Dessa forma, o valor da rede Bitcoin refletirá o preço dos sats restantes multiplicado pelo número total de sats em existência, que é 2,1 quatrilhões. É assim que chegamos a valorizações astronômicas para a rede Bitcoin. Lembre-se, o valor do BTC é definido na margem.

Uma alta valorização do BTC o torna ainda mais útil como colateral. Usar o BTC dessa maneira tem várias vantagens em relação a gastá-lo.

Primeiro, o BTC foi projetado para se valorizar em relação a tudo, para sempre. Por que alguém o venderia se não precisasse de dinheiro para cumprir outra obrigação?

Segundo, pegar algo como uma stablecoin emprestada com o BTC como garantia permite que o detentor gaste a moeda mais fraca enquanto mantém o "dinheiro forte".

Terceiro, e talvez mais importante, quando você pega emprestado contra seu próprio colateral, você evita um evento tributável. Dívida não é renda, portanto, não é tributável.

É isso que Hal Finney quis dizer quando afirmou que acreditava que o destino final do BTC seria se tornar o "dinheiro de alta potência que serve como moeda de reserva para os bancos". Em outras palavras, BTC é o melhor colateral que já existiu e, eventualmente, sustentará toda a economia global, incluindo outras moedas.

Leia também: O QUE É A HIPERBITCOINIZAÇÃO?.

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