Conheça as Camisas Planeta Bitcoin.
Por Luís vdB.
Estamos diante de um marco silencioso, quase Quando se fala em ciclos de alta do Bitcoin, muitos pensam em um padrão repetitivo de quatro anos. Mas e se estivermos vivendo algo completamente novo? Este artigo propõe uma visão ousada: estamos no segundo grande bull market liderado exclusivamente pelo Bitcoin. Desde 2013, quando a moeda digital superou a barreira dos mil dólares pela primeira vez, passando pelos altos e baixos de 2017 e 2021, até o atual momento de consolidação e expansão, é evidente que o mercado amadureceu.
Hoje, o Bitcoin não é apenas uma promessa tecnológica — é o epicentro de uma transformação financeira global. Prepare-se para explorar os ciclos passados, entender o presente e, quem sabe, identificar sua oportunidade no futuro.
O Bull market de 2013
O contexto que culminou com o Bitcoin vencendo a barreira dos mil dólares pela primeira vez em novembro daquele ano teve alguns fatores muito marcantes.
O fechamento do Silk Road, mercado negro com pagamentos em Bitcoin inicialmente afetou o seu preço negativamente, mas trouxe luz ao fato de que o FBI não podia parar a moedinha mágica da internet.
Foi a primeira vez que as características de robustez e incensurabilidade do Bitcoin saíram das rodas Chypherpunks e tomaram o noticiário da grande mídia.
No âmbito da infraestrutura vimos o nascimento de um ecossistema global de exchanges, na época capitaneada pela, pasme, China que se espalhou pela Europa e posteriormente Estados Unidos, finalmente permitindo e facilitando a aquisição da moeda mágica da internet.
Esse cenário criou o caldeirão perfeito para ferver os mil dólares pela primeira vez quando da crise da confiança nos bancos da Grécia, que na época, chegou a estremecer a confiança no Euro.
Não havia gente o suficiente no mercado para sustentar esse bull market por muito tempo.
O Bull Market de 2017
Em 2017 a história foi diferente. Em novembro o Bitcoin rompeu os 10 mil dólares pela primeira vez e culminou no pico de 20 mil dólares teve como motor o Ethereum, goste você de ouvir isso ou não.
A ideia era brilhante, ICO – Initial Coin Offerings. Startups, ao invés de buscar financiamento com anjos no Vale do Silício iriam construir um site, escrever um whitepaper e emitir tokens associados ao projeto.
Investidores compravam esses tokens se achassem que os projetos de fato iriam tracionar, ganhar mercado e garantir a valorização das moedas, uma espécie de ação, porém sem o peso regulatório e nenhum vínculo entre as partes.
Tudo muito bom, tudo muito bem, mas a natureza humana é terrível. Um modelo de financiamento que tinha tudo para virar o mercado do avesso e tornar bolsas ao redor do planeta irrelevantes e obsoletas se tornou um mar de golpes e scams totalmente inescrupulosos.
Do mesmo modo que soou revolucionário no tempo zero, se mostrou um total fracasso no tempo seguinte. Eram tantos golpes que ficava difícil separa o joio do trigo e quem de fato tinha projetos legítimos já não prosperava na venda de tokens porque o mercado se transformou em um casino de degenerados golpistas.
Deu no que deu, um bear market de 4 anos após essa folia e reguladores ao longo do planeta considerando ICOs como oferta de valor mobiliário. O próprio termo ICO se tornou sinônimo de golpe.
O Bull Market de 2021
Eu posso não ser fã de Vitalik, você pode não ser fã de Vitalik, mas é necessário admitir que ele é um visionário, e não estou falando do Ethereum, estou falando de uma outra criação dele, o conceito de DEX, exchanges decentralizadas.
Em posts do ano de 2016 ele propôs o conceito do que veio a ser implementado pela Uniswap em 2018, uma Exchange sem livro de ofertas que balanceia o preço por oferta e demanda em uma curva em um pool de moedas.
Não demorou para surgirem dezenas de DEXs em N protocolos. Agora era possível negociar literalmente qualquer shitcoin sem a necessidade de convencer uma Exchange a listá-la.
Foi dado o nome comercial de De-Fi para esse conceito. A capacidade de se negociar tokens emitidos por parte qualquer em uma Exchange descentralizada qualquer sem a benção de um agente central (a Exchange tradicional no caso).
Muita gente confunde o Descentralizado do DeFi com o descentralizado do Bitcoin, e são conceitos apartados e completamente diferentes.
Quando a farra do De-Fi estava entrando perdendo o fôlego, afinal as pessoas começaram a entender que provavelmente haveria um bom motivo para uma Exchange não listar determinadas shitcoins, surge um suspiro e começa uma nova mania irracional, os NFTs, também negociadas nas DEXs.
De repente pessoas estão dispostas a comprar figuras de macacos e desenhos de pedras cujo o hash estava gravado em um blockchain por milhões de dólares.
Era mais que óbvio que não iria terminar bem, e nessa, o Bitcoin chegou ao pico de 69 mil dólares e mais 2 anos de bear market.
O Bull market de 2023
Finalmente, o atual bull market que estamos vivendo é capitaneado pelo Bitcoin e finalmente, temos um bull market com alicerces estruturados, base sólida e excelentes motivos para crermos que será duradouro.
A gestação desse período que vivemos foi lenta. A conversa de criação de infraestrutura tecnológica e arcabouço regulatório para que instituições finalmente pudessem começar a entrar no Bitcoin remetem a 2018.
Lembro de assistir uma palestra do então chefe da Allianz, Mohamed El-Erian o quanto seria ridículo, na época (2018), um investidor institucional criar uma conta numa exchange e tentar comprar ou vende uma ordem de 100 milhões de dólares que fosse. Seria um estrago para cima ou para baixo.
Não havia infraestrutura de tesouraria, não havia maturidade dos mineradores, os balcões OTC eram rústicos, mas já se sabia que era necessário pavimentar essa estrada para que o Bitcoin pudesse se tornar um ativo institucional.
Pois bem, o ano é 2024, empresas listadas conseguem comprar bilhões de Bitcoin, ETFs estão regulamentados e estruturados e é possível comprar e vender grandes quantidades de Bitcoin sem destruir os livros.
Estados e nações começam a olhar para o Bitcoin com seriedade e até mesmo nosso odiado J. Powell já falou que Bitcoin é ouro digital.
O que vemos no atual momento ainda é o início. Instituições e estados são lentos, paquidérmicos, letárgicos.
Os 100 mil dólares por Bitcoin são um aperitivo para o que temos pela frente, pois nesse ciclo, finalmente o dinheiro de verdade possui mecanismos para entrar no mercado.
Conclusão: O Momento de Decisão no Novo Ciclo do Bitcoin
Estamos em um momento histórico. O atual bull market do Bitcoin não se apoia em modismos temporários como ICOs, De-Fi ou NFTs, mas em uma base sólida construída por anos de avanços tecnológicos e amadurecimento do mercado. A entrada de instituições, a regulamentação de ETFs e a adoção global estão criando as condições para um ciclo mais longo e robusto do que qualquer um que vimos anteriormente.
Se os ciclos de 2013, 2017 e 2021 pareciam oportunidades perdidas, agora é a chance de não ficar apenas como espectador. O trem do Bitcoin está em movimento, e desta vez, ele pode redefinir completamente o futuro das finanças globais. Não deixe a oportunidade passar — o momento de agir é agora.
Às plebes, Bitcoin.
Leia também: CONHEÇA A HISTÓRIA DO MEME “LASER EYES” NO UNIVERSO BITCOIN.



Excelente!
Eu falo assim:
Se a história se repetir: era óbvio, duh.
Se não se repetir: sempre haverá algo para justificar, haha.
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Se a história se repetir: era óbvio, duh.
Se não se repetir: sempre haverá algo para justificar, haha.